quinta-feira, 7 de abril de 2016

Visita às Serras de Santa Justa e Pias

No passado dia 10 de março de 2016 decorreu uma visita à Serra de Santa Justa, em Valongo, que teve como objetivo o contacto direto com a fauna e a flora deste local.



Os romanos dedicavam-se à exploração mineira, essencialmente, à extração de ouro,e escavavam segundo o filão de quartzo.
A tudo aquilo que não era aproveitado pelos romanos, materiais sem interesse económico, designava-se escombreira.
Dessa exploração mineira, resultaram estruturas verticais, os fojos, e estruturas horizontais, as galerias.
Nas primeiras imagens podemos observar a entrada para o Fojo das Pombas e, na segunda imagem, o seu interior.


O fojo é intersetado por poços, que servem para arejar e iluminar aqueles locais.


Este local tem uma grande importância na preservação de algumas espécies, pois oferece condições que permitem a sua sobrevivência. As suas características, sobretudo a temperatura e a humidade, aumentaram a diversidade de espécies destes locais.
Os fetos são um exemplo de plantas muito comuns neste local.
Habita também a trichomanes speciosum, uma espécie rara que aparece neste local devido à temperatura amena que ele proporcionava.
Todas estas plantas indicam a ocorrência de alterações climáticas, já que o clima passou a ser mais agreste.
Para além das plantas, estas estruturas são também o abrigo de muitas espécies, tais como os anfíbios e os morcegos.


Nesta imagem, é possível observar o anticlinal de Valongo.
Devido a forças compressivas ocorre a formação de uma antiforma, passando-se assim a ter uma dobra em que as camadas mais antigas se encontram no núcleo. Seguidamente, sofre uma inclinação, dando origem ao anticlinal.



Observa-se a sobreposição de estratos de rochas metamórficas com origem sedimentar – rochas metasedimentares.



Os estratos mais recentes, estando mais expostos, sofreram erosão dando origem ao rio Ferreira. Tal se sucedeu devido a uma erosão em forma de vale originada pela maior dureza dos estratos mais externos em relação aos interiores.
O vale do rio separa assim duas serras: Serra de Santa Justa e Serra de Pias.




Na Serra de Santa Justa foi possível observar marcas de que toda aquela zona esteve submersa há muitos milhões de anos.
São exemplo as ripple marks, que são marcas da ondulação das águas marinhas e os vestígios da atividade das trilobites – as bilobites - marcas deixadas nas rochas pela deslocação das trilobites (fósseis que viveram essencialmente no Paleozóico).

Na imagem podemos observar “Micro” chaminés-de-fada, que assim se designam por apresentarem um esquema de formação idêntico ao das chaminés-de-fada.


Na imagem está presente um quartzito, a rocha mais dura que se encontra neste local, é a que aparece no anticlinal antes de ele ser erodido.

















domingo, 8 de novembro de 2015

Fases de Mitose

Na imagem acima, estão presentes as seguintes fases da mitose:

Profase:
- Condensação dos cromossomas; 
- Afastamento dos centríolos para polos opostos e formação do fuso acromático;
- Desorganização do invólucro nuclear.


Anafase:
Rompimento dos centrómero e separação dos dois cromatídeos que constituíam cada cromossoma;
- Os cromossomas (cada um com um cromatídeo) iniciam a ascensão polar.

Telofase:
- Formação de um invólucro nuclear em torno dos cromossomas de cada núcleo-filho;
- Descondensação dos cromossomas;
- As fibrilas do fuso acromático desorganizam-se;
- A célula fica constituída por dois núcleos.



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Atividade Laboratorial - Extração de DNA de células vegetais

Com o objetivo de compreender o processo necessário à extracção de DNA das células, realizamos uma atividade laboratorial na aula de biologia e geologia.


Procedimento experimental:

1 – Descascamos o Kiwi e cortámo-lo em pequenas lascas com um bisturi;


2- Num almofariz, esmagamos o Kiwi o máximo possível;

3 – Neste passo, deveríamos ter adicionado ao kiwi uma solução composta por 100 ml de água, 10 ml de detergente da louça e 3g de cloreto de sódio. No entanto, não cumprimos o procedimento, tendo adicionado um componente de cada vez; 





4 – Continuamos o processo de esmagamento;


5– Transferimos o preparado para um gobelé e colocámo-lo em banho-maria durante 15 minutos a 20º (seria a 37º mas o banho-maria não estava a funcionar correctamente); 



6- Com a ajuda de uma vareta e através de um funil com uma gaze, filtramos 5ml de líquido para uma proveta;




7 – Vertemos o líquido filtrado para um tubo de ensaio;


8 – Adicionamos, lentamente, 5ml de etanol 96% a 5ºC;



9 – Deixamos repousar até se observar a ascensão de uma camada gelatinosa;



10 – Com o auxílio de uma agulha, extraímos o DNA e colocámo-lo num vidro de relógio;



11 – Adicionamos uma gota de fucsina básica ao DNA para corar, facilitando ,assim, a sua observação ao microscópio;


12 – Retiramos uma amostra de DNA corado e colocámo-lo numa lâmina. Posteriormente, com a ajuda da agulha, colocamos ,lentamente, a lamela por cima;



13 – Observamos ao microscópio ótico;